terça-feira, 10 de junho de 2008

Eu posso acordar tarde novamente. Graças ao Paaai minha rotina grotesca voltou ao normal, nada de madrugar! Mas como eu sou um ser mais tosco do que minha rotina, só pra varias, as 9 da matina lá estava eu, pagando contas no perímetro urbano de Brusque. Fui efetuar os pagamentos na tal da loja de CDs, que está em ruinas e sobrevive agora de serviços bancários, pois em suas prateleiras só restavam discos de um tal de "Silvio Acarajé" e "Emmanuelle", após longos 40 minutos sou atendida por um cara bombado, tribal no bíceps a mostra e um início de calvice que foi tapeada com brilhantina. Bem, já não se faz serviço bancário como antigamente, nêê!Créditos para minha boa ação do dia, dei frente para um senhorzinho de aparência idosa, só aparencia fisica pq o tio tava usando um tênis da QIX e uma jaqueta "mó irada" da Ferrari. Tudo pra combinar com os óculuzinhos na ponta do nariz! Já saturada daquele ambiente necessitei me purificar e ir para uma livraria, coisa que nunca havia feito em Brusque devido a crise monetária dos ultimos tempos. Engano meu se pensava que os preços eram pareceidos com o das Americanas. Fortunas por um pouco de papel aglomerado e minha indignação estampada. Com a maior cara de Araucária perguntei se nessa cívilização primitiva havia algum Sebo. Apos dois minutos de caminhada estou em em frente a um cubiculo assoalhado, cheio de poeira..¨suspiro¨....é aqui!A atendente informara que os livros estavam meio misturados, e salientava que o estabelecimento já tinha onze anos. Explicação pelos jovens dessa cidade não se interessarem por leitura, pois a loja era pior que meu quarto antes de balada. Cheguei a conclusão que em matéria de livros, o que não é uma facada, é sujo. Como agora não tenho mais ou que fazer me oferecerei de voluntária para organizar aquele antro de traças. Saí de lá com uma biografia de Nietzsche por míseros oito reais. Poisé, mas não me sai da memória a tal capa de "Silvio Acarajé"




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